Sejamos tebas

Uma cena inspiradora

No movimentado cotidiano em torno do Chafariz da Misericórdia, construído em 1792 por Joaquim Pinto de Oliveira bem ali no coração do Triângulo Histórico de São Paulo, na encruzilhada entre as atuais ruas Direita, Quintino Bocaiúva e Alvares Penteado, circulava no falar do povo uma palavra de origem ao mesmo tempo quimbundo e tupi: “tebas”, isto é, bamba, porreta. Joaquim, diziam, é um tebas!

Em setembro de 2020, a partir do processo de reconhecimento do legado de Tebas e da mobilização pelo Memorial dos Aflitos , no bairro paulistano da Liberdade, criamos o Instituto, não apenas para ser um observador crítico das políticas de patrimônio e memória, mas também para desenvolver e executar uma educação patrimonial desmobilizadora da colonialidade e do racismo.
Desenho de José Wasth Rodrigues (1891-1957)

O que temos feito

Quem somos

Abilio Ferreira
Rita Teles
O escritor Abilio Ferreira e a produtora cultural Rita Teles coordenam a área de Relações Institucionais da entidade. Ele é organizador e coautor do livro Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (Idea, 2018). Ela é sócia-fundadora da Núcleo Coletivo das Artes, empresa responsável por todo o processo de concepção e implantação do Monumento a Joaquim Pinto de Oliveira Tebas instalado pela Prefeitura de São Paulo na Praça Clovis Bevilaqua em 2020.
Alex Kishimoto

Outra área estratégica de atuação do Instituto é a de Documentação Audiovisual e Fotográfica, a cargo do antropólogo e documentarista  Alexandre Kishimoto, autor da pesquisa Cinema Japonês na Liberdade (Estação Liberdade, 2013)

Sarah Silva

Para fazer a Gestão de toda essa rede articulada de atividades, o Instituto conta com a experiência da arquiteta e urbanista Sarah Silva, habituada a administrar grandes e complexos escritórios de arquitetura.

Vanessa Correa

A área de Comunicação do Instituto é coordenada pela jornalista Vanessa Correa, que esteve à frente das três primeiras edições da Jornada do Patrimônio, política pública anual executada desde 2015 pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Prefeitura paulistana.